domingo, 28 de dezembro de 2014

UMA DE...

     


Havia uma comunidade muito carente, chamada Cantagalo. Nesta comunidade, tudo era precário. As ruas não eram pavimentadas, não havia tratamento de esgoto, água encanada, tampouco, iluminação pública. Na verdade, os moradores sequer tinham documentos de propriedade dos seus imóveis, tendo em vista que a comunidade era resultado de uma invasão de terras realizada após seus moradores serem despejados de uma favela que deu lugar a um shopping.
            Nela vivia seu Mane, um senhor de meia idade, muito trabalhador e honesto, que, nas horas vagas, lutava para melhorar a vida de todos os moradores da comunidade. Tapava os buracos causados pelas chuvas, ajudava a construir barracos para os novos moradores, conseguia cestas básicas aos mais necessitados, organizava mutirões de limpeza para manter a comunidade limpa. Além de tudo isso, ele vivia levando os moradores doentes ao Pronto Socorro, pois era o único morador da comunidade que tinha um veículo. Seu Mane, como diziam; Era pau para toda obra.
            Era muito admirado, respeitado, amado. O pai de todos.
            Um dia, alguns moradores vieram à sua porta e fizeram-lhe uma proposta.
            - Nem pensar. – respondeu – Não gosto e não quero me envolver com política. Sinto muito. Eu sei que Cantagalo precisa, e muito, de um representante, mas, eu não posso ser, sinto muito amigos, sinto muito mesmo, mas, dessa vez, não poderei ajudá-los.
            - Pense bem, seu Mane, precisamos de uma pessoa para nos representar, precisamos de alguém para legalizar a nossa situação aqui e só o senhor é capaz disso – diz um morador.
            - O Senhor sabe muito bem, das nossas necessidades, vamos lá, nos ajude se candidate. Todos nós precisamos, e muito, do Senhor. – disse outro morador – continua outro.
            - Não dá... – respondeu.
            - Claro que dá. – afirma mais um morador - O Senhor tem os votos de todos os moradores da comunidade. Sem contar que é a pessoa mais preparada para nos representar.
            - Isso mesmo – completa outro - Por favor, o senhor não pode nos deixar na mão. Não agora que podemos transformar este lugar. Por favor, seu Mane.
            Mane não teve como dizer não, por isso, se candidatou e foi eleito.
            Após assumir sua vaga na prefeitura, ele começou a trabalhar pela comunidade, transformando-a.
Luz elétrica, água encanada, pavimentação. A vida na comunidade melhorou.
Logo, Mané começou a ser reconhecido em toda a cidade. Aos poucos sua popularidade foi aumentando. Ele apareceu em várias redes de televisão e rádios, sempre levando consigo o nome da comunidade. Com a popularidade, aumentou também a sua influência.
            Seu Mané, não só ajudou a sua comunidade, mas todas as comunidades carentes próximas. Na sua segunda eleição foi recordista em votos.
Logo depois de reeleito, suas atitudes começaram a mudar. Aos poucos sua presença na comunidade foi diminuindo, até desaparecer por completo. Os projetos sociais, que na maioria eram fiscalizados por ele também foram desaparecendo, escasseando.
            Preocupados com a situação, os moradores foram inúmeras vezes à câmara de vereadores a fim de falar com ele, mas, em vão. Nunca foram atendidos. Seu Mane, sempre estava em alguma reunião interminável.
            Candidato a deputado ele ganhou a eleição. Não morava mais na comunidade, apesar de ela ainda ter sido a grande responsável por sua eleição. Agora ele morava em um bairro nobre. Andava de carro importado. Seus filhos estudavam em escolas particulares, ele, não tinha mais nenhuma ligação com o povo que o elegeu.
Continuava sendo o Seu Mane, mas, não o da comunidade que o elegeu, e sim o do partido que o elegeu. Mudou-se para Brasília, para ficar mais próximo do trabalho. Enriqueceu. Comprou fazendas e jatos. Nunca mais voltou para a periferia de onde saiu.
            Anos depois, foi acusado de desviar o dinheiro que iria para a merenda escolar de um estado, mas, foi absolvido, por falta de provas. Foi reeleito,  reeleito.... E, novamente acusado de desvio de verbas. Como na vez anterior, foi absolvido pelos seus.
            Na comunidade em que viveu, os mais velhos, diziam que ele foi obrigado a abandonar o local, e que, por ingenuidade, estava sendo usado por pessoas mais espertas, que tiravam proveito da bondade dele.

            Mas a maioria, dizia que ele na verdade, não passava de mais um filho da p... .

Marc Souza

FATOS RELATOS E BOATOS NA MÍDIA



Seja Bem Vindo !


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Loucura narrada por Machado de Assis chega à França em quadrinhos

  • Divulgação
    Ilustração para adaptação de "O Alienista" em quadrinhos
    Ilustração para adaptação de "O Alienista" em quadrinhos
Fábio Moon e Gabriel Bá desembarcaram na França com a adaptação para quadrinhos de "O Alienista", inspirada em um conto sobre a loucura de Machado de Assis, um dos grandes escritores da literatura brasileira e do realismo latino-americano.

"O maior desafio foi respeitar o que acho que é a força do original, o engenho e a ironia no emprego das palavras, e transportá-lo à história em quadrinhos acrescentando uma camada visual à história", explicou à Agênca EFE Moon, roteirista do romance gráfico editado pela Urban Comics na França, o maior mercado da Europa.

Nesta edição, o destino de Simón Bacamarte, um obstinado cientista dedicado a decifrar as chaves da demência é descrito em 70 páginas.

Em Itaguai, no interior do Rio de Janeiro, Bacamarte funda a Casa Verde, onde interna os desequilibrados da cidade para estudar as várias dimensões da loucura.

O metódico doutor causa uma onda de medo e indignação ao começar a internar notáveis da cidade, a quem acusa de ter perdido suas faculdades mentais.

A espiral gerada por Bacamarte cria uma história em quadrinhos interessante tanto para "quem gosta de Machado e para que só quer um bom história em quadrinhos e nunca tinha ouvido falar do original", resumiu Moon, de 38 anos e amante de autores como Moebius, Cyril Pedrosa, Frederik Peeters, Gipi, Toppi, Emanasse e Hugo Pratt.

Moon escolheu o conto "O Alienista", escrito em 1882 por Machado de Assis (1839-1908), um clássico da literatura brasileira e latino-americana, porque tenta trabalhar com histórias que tenham "potencial para alcançar uma audiência mais ampla que só a brasileira", comentou.

E entregou os lápis a seu irmão gêmeo, que desenhou um livro em preto e sépia.

"Na França a história em quadrinhos tem muito boa recepção, boa leitura e boa discussão. Sinto que posso participar disso se meu trabalho for lido ali", explicou Moon, que considera que o universo brasileiro da história em quadrinhos nos últimos anos está crescendo e se diversificando.

"Durante muito tempo, os artistas brasileiros queriam fazer histórias em quadrinhos bem para crianças, de super-heróis ou 'underground'. Agora há todo tipo de quadrinhos, de tamanhos, extensões, estilos e vozes. É um grande momento para fazer quadrinhos no Brasil embora a maioria dos artistas não possam viver só disso", explicou.

Além disso, Moon acaba de terminar, junto com seu irmão, o álbum "Dois Irmãos", uma adaptação do escritor brasileiro contemporâneo Milton Hatoum, que descreve como a história em quadrinhos "maior e mais complexa" que enfrentou desde "Daytripper" (2010) e que será lançada no país em março.

Ano de 2014 foi marcado pela morte de grandes nomes da literatura

O ano de 2014 foi bastante triste para a literatura, que perdeu de alguns de seus grandes nomes. Da cena internacional, partiram célebres autores como a sul-africana Nadine Gordimer, a alemã Stefanie Zweig e o colombiano Gabriel García Márquez. Já no Brasil, foi especialmente trágico o mês de julho, quando perdemosIvan JunqueiraAriano SuassunaJoão Ubaldo Ribeiro e Rubem Alves. Antes, em janeiro, Donizete Galvão já havia partido, depois, em novembro, foi a vez de Manoel de Barros.
Manoel de Barros, um dos nomes mais importantes da poesia brasileira contemporânea, morreu aos 97 anos em decorrência de falência múltipla de órgãos. Vencedor de inúmeros prêmios, dentre eles dois Jabutis (por "O Guardador de Águas", em 1989, e "O Fazedor de Amanhecer", de 2001), escrevia se aproximando da oralidade e gostava de trabalhar com elementos da natureza e do cotidiano. Em determinado momento, chegou a ser indicado por Carlos Drummond de Andrade como o maior poeta em atividade no país  –também foi um dos que mais vendeu livros, sendo publicado em Portugal, na França, na Espanha e nos Estados Unidos. Apesar de apontar "Poemas Concebidos sem Pecado", seu primeiro livro, de 1937, como o preferido, a obra de maior sucesso foi "O Livro Sobre o Nada", de 1996.
Esvaziando a ABL
Outro finado autor brasileiro publicado no exterior foi João Ubaldo Ribeiro, cuja obra foi traduzida mais de dez línguas. "Viva o Povo Brasileiro", um de seus principais livros, de 1984, teve a versão em inglês da história, contada ao longo de quatro séculos do país, feita pelo próprio escritor. Outros trabalhos de destaque foram "A Casa dos Budas Ditosos", romance carregado de erotismo, e "Sargento Getúlio", de 1971, seu segundo livro, que lhe valeu comparações com nomes como Guimarães Rosa e Graciliano Ramos. Honrado em 2008 com o Prêmio Camões, um dos mais importantes da língua portuguesa, morreu aos 73 anos vítima de uma embolia pulmonar.
Ubaldo era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), bem como Ivan Junqueira, seu colega que morreu aos 79 anos, de insuficiência renal. Autor de livros consagrados, como "A Sagração dos Ossos", de 1994, e "O Outro Lado", de 2007, ambos de poesia, Junqueira também atuava como jornalista, crítico literário e tradutor (verteu para o português livros de T. S. Eliot, poeta que ganhou o Nobel de Literatura de 1948). Chegou a presidir a ABL entre 2004 e 2005 e teve seu trabalho transformado em documentário por André Andries, que filmou "Ivan Junqueira, Apenas um Poeta", de 2012.
A terceira cadeira da ABL que se vagou em julho foi a de Ariano Suassuna, morto aos 87 anos por uma parada cardíaca. Autor de "O Auto da Comparecida", um dos textos mais famosos do teatro brasileiro, também adaptado para o cinema e para a televisão, misturava elementos do modernismo, do simbolismo e do barroco com os traços caros à cultura do Nordeste  –batalhava para que as características das regiões do país não fossem suplantadas pelo que vem do exterior. Outros trabalhos de destaque foram a peça "A Pena e a Lei" e os romances "A História do Amor de Fernando e Isaura", "História do Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: ao Sol da Onça Caetana" e "Romance da Pedra do Reino". Chegou a ser indicado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado ao Prêmio Nobel de Literatura, em 2012.
Rubem Alves e Donizete Galvão
Como Manoel de Barros, Rubem Alves, aos 80 anos, também sofreu uma falência múltipla dos órgãos. Com a trajetória completamente influenciada pelo pensamento religioso, foi um dos principais mentores da Teologia da Libertação, que questiona diversas posições da Igreja Católica. Além de escritor, psicanalista, teólogo e educador, era um dos maiores pensadores da educação no país. Dentre seus mais de cem livros publicados, nos quais procurava tratar de temas complexos da filosofia de maneira simples, alguns dos sucessos foram "Ostra Feliz Não Faz Pérola", "A Pipa e a Flor", "A Menina e o Pássaro Encantado" e "A Volta do Pássaro Encantado", sendo esses três últimos infantis.
Bem mais novo que seus pares, Donizete Galvão morreu aos 58 anos, após um infarto. Bastante influenciado por Drummond, costumava misturar elementos do campo e do homem da cidade grande em seus escritos. Seu "Azul Navalha", de 1988, lhe rendeu o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte, já "O Homem Inacabado", de 2010, o levou à final do Prêmio Portugal Telecom.
No exterior
No cenário internacional, as perdas da judia alemã Stefanie Zweig, aos 81 anos, e da sul-africana Nadine Gordimer, aos 90, foram sentidas especialmente pela maneira com que ambas transformaram grandes dramas humanos em arte. No caso da primeira, as consequências do holocausto, já que sua família precisou se mudar para o Quênia para fugir dos nazistas. Já a segunda abordou o apartheid, contra o qual lutou em sua vida. O livro de maior sucesso de Stefanie, "Nowhere in Africa" foi adaptado para o cinema com o filme alemão "Lugar Nenhum na África", que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro de 2003. Já de Nadine, Nobel de Literatura de 1991, destaca-se "A Filha de Burger".
Por fim, todos choraram a morte do colombiano Gabriel García Márquez, que em 17 de abril não resistiu a uma pneumonia e uma infecção respiratória, quando estava internado em um hospital da Cidade do México. Gabo, como era conhecido, foi um dos escritores mais importantes do século 20 e um dos autores mais renomados da história da América Latina, sendo um dos exponentes do realismo fantástico. Dentre seus diversos sucessos, o maior deles é "Cem Anos de Solidão", de 1967, que já vendeu mais de 50 milhões de exemplares no mundo e foi fundamental para que ele recebesse o Nobel de Literatura de 1982. Também merecem menção títulos como "Crônica de uma Morte Anunciada", "O Amor Nos Tempos de Cólera" e "Memórias de Minhas Putas Tristes".

Adam Sandler encabeça lista de atores mais "sobre pagos" de 2014

  • Fred Thornhill/Reuters
    Adam Sandler, que foi o ator mais "sobre pago" de 2014
    Adam Sandler, que foi o ator mais "sobre pago" de 2014
A revista "Forbes" revelou nesta terça-feira (23) a lista dos atores e atrizes mais "sobre pagos" de Hollywood em 2014, ou seja, aqueles que ganham mais do que merecem.
E o topo da lista ficou com o comediante Adam Sandler pelo segundo ano conseutivo.
Para montar a lista, a revista examina os últimos três filmes do artista e compara sua renda com os pagamentos recebidos, gerando uma relação investimento-retorno.
Segundo esse modelo, Sandler rendeu apenas U$ 3,20 por cada dólar investido dele, resultado do mau desempenho de sua comédia "Juntos e Misturados", em que atua ao lado de Drew Barrymore.
Logo atrás ficou Johnny Depp, que deu lucro de US$ 4,10 para cada dólar pago, puxado pelo fraco "Transcendence".
Em terceiro lugar está Ben Stiller, com um retorno de US$ 4,80 por dólar.
Veja a lista:
1. Adam Sandler: US$ 3,20 por dólar
2. Johnny Depp: US$ 4,10 por dólar
3. Ben Stiller: US$ 4,80 por dólar
4. Ryan Reynolds:US$ 4,90 por dólar
5. Tom Hanks: US$ 5,20 por dólar
6. Will Ferrell: US$ 6,60 por dólar
7. Channing Tatum: US$ 6,70 por dólar
8. Denzel Washington: US$ 6,90 por dólar
9. Sandra Bullock: US$ 9 por dólar
10. Ben Affleck: US$ 9,37 por dólar

Lágimas de mãe


Meu poema de amor a você


Não deixe tudo acabar


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Sábio Conselho


Não vou desistir


O que antes era paixão


Feliz Natal


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Um novo dia


Olhos perdidos no horizonte


Palavras


sábado, 20 de dezembro de 2014

Não julgue


Roda da Vida


A devoção a Nossa Senhora Desatadora dos Nós


Na verdade, Nossa Senhora Desatadora dos Nós é uma devoção que surgiu em 1700, na cidade de Ausburgo, na Alemanha. Um pintor desconhecido pintou a Virgem Maria inspirado na meditação feita por São Irineu, bispo de Lyon e mártir no ano 202, que, à luz do paralelismo escrito por São Paulo sobre Adão-Cristo, criou o de Eva-Maria, dizendo: “Eva, por sua desobediência, atou o nó da desgraça para o gênero humano; ao contrário, Maria, por sua obediência, o desatou!”

Este quadro foi então colocado na pequena igreja de São Peter am Perlack em Ausburgo e ali está até hoje nesta igreja que é cuidada pelos jesuítas locais. Ali foi onde tudo começou, fonte desta fé. A devoção à Maria Desatadora dos Nós, então, como vocês podem ver, já existe há 300 anos!

Portanto, não é uma devoção de agora. Não se trata de uma aparição da Virgem Maria a alguém, como aconteceu em Lourdes ou em Fátima. Trata-se de uma devoção respeitada como tantas outras existentes na Igreja Católica, embora a Virgem Maria seja uma só.

Mas, como tudo começou?

Quando Denis Bourgerie encontrou Nossa Senhora Desatadora dos Nós pela primeira vez, vendo o quadro, sentiu-se profundamente tocado em seu coração, ele que sempre amou a Virgem Maria e construiu o primeiro Santuário dedicado a Ela o Santuário Maria Porta do Céu e posteriormente um Santuário dedicado somente a Ela, Nossa Senhora Desatadora dos Nós.

Denis permaneceu estarrecido diante de tanta beleza, dos detalhes tão ricos, no plano da fé, das mensagens ali contidas no quadro e o nome, Nossa Senhora Desatadora dos Nós, não lhe deixou mais o coração sossegado por dias e dias. Por quê? Precisava fazê-La conhecida no Brasil, afinal quem não tem algum nó a desatar, um problema que não conseguimos solucionar e que nos atam e nos impedem de cantar as maravilhas de Deus? Então, impulsionado pelo desassombro que lhe é peculiar (e principalmente hoje podemos ver, pelo Espírito Santo e a Virgem Maria) Denis foi à luta. Após grande batalha burocrática, finalmente, depois de alguns meses, o Santuário Maria Porta do Céu foi presenteado com uma réplica do quadro de Nossa Senhora Desatadora dos Nós.

Quanta alegria! Sentíamo-nos honrados, agraciados com tal presença, mas não tínhamos idéia do que viria…, do que nossa Mãe planejava. O primeiro Santuário o Maria Porta do Céu foi construídos há mais de 10 anos por nós, leigos, quase sem doações, com muito sacrifício, uma vez que o dinheiro que tivemos para erguê-lo veio dos livros que escrevemos durante anos.

E cada tijolo ali foi posto na fé porque muitas vezes não tínhamos a quantia que precisávamos.

O primeiro sinal do céu que recebemos para ir em frente foi a doação do terreno pela Prefeitura local. Não esperamos mais. Partimos então na fé, porque Deus tem pressa. Nosso Pai é rico e nossa Mãe é Rainha. Depois de quatro anos a construção do santuário se concretizou, mas nossos sonhos não, porque a obra ficará completa quando pusermos em funcionamento o Centro de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos LO TEDHAL (LO TEDHAL em aramaico significa “Não temas”) para oferecer alívio ao sofrimento a pacientes portadores de enfermidades sem cura e seus familiares.

E foi neste Santuário que Nossa Senhora Desatadora dos Nós, de tão longe, finalmente veio para ficar. Uma vez chegada aqui, Ela foi entronizada ao lado do altar.

A partir daí, dia após dia, foram chegando fiéis que, ao vê-La, colocavam-se de joelhos e se punham a rezar para Ela. E cada dia mais fiéis começaram a visitá-La, e mais fiéis… As graças foram então concedidas e nunca mais parou. Hoje a novena que escrevi à Nossa Senhora Desatadora dos Nós já está editada em mais de  10 países e temos sentido que, quando vamos levá-La a estes países, os corações destes povos contemplam a Virgem e se apaixonam por Ela. Temos certeza de que é do agrado de Deus esta devoção:

- Já que este quadro reflete a fé Igreja Católica na Mãe de Deus e expressa claramente a Mediação Maternal da Virgem Santíssima;

- Não teríamos até hoje tal número de testemunhos e fiéis aos seus pés;

- Temos experimentado em nossas vidas o seu extraordinário poder intercessor e visto o mesmo acontecer na vida dos Seus filhos que a Ela recorrem;

- Temos a aprovação da novena pela Igreja uma vez que nos foi concedida a “Imprimatur” e o Nihil Obstat” pelo Cardeal de Paris.

Vivemos em tempos difíceis onde os problemas, os nós, as tentações, a falta de paz, enfim, o mal que nos cerca de todos os lados, parece querer nos devorar vivos, como leão. (I Pedro 5,8).

Mãe do belo amor, escolhida por Deus

Por isso, Aquela que Desata os Nós, escolhida por Deus para esmagar com seus pés este mal, vem se manifestar como nunca hoje, não só para nos dar emprego, saúde, reconciliação na família e outras coisas, mas, principalmente porque quer desatar os nós dos pecados que dominam nossas vidas, para que, livres deles, como filhos de Rei, possamos receber as promessas que nos estão reservadas desde a eternidade. Promessas de vitória, de paz, de bênçãos, de reconciliação.

E, livres dos nós, mais felizes então, poderemos ser testemunhas do poder divino, réplicas pequenas do Coração de Deus neste mundo, frascos de perfume que exalam misericórdia e amor aos outros, embaixadores de Cristo e da Virgem do Belo Amor, àqueles que choram sem consolo, que estão sós, atados de nós, sem Deus, sem Pai, sem Mãe!

Que Nossa Senhora Desatadora dos Nós os abençoe hoje e sempre.

Amém.

Texto escrito por Dra. Suzel Frem Bourgerie.

Frase:


Verdade!


Solidão


Soneto sem amor


Sonhos


Ser criança


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Sonhos


Tempo


Tristeza sem fim


Sinal


Quase Morri


CASOS DO FUTEBOL


            

Sonhava todos os dias com o futebol. O esporte era a sua vida. Treinava todos os dias, corria todos os dias. Tinha uma forma física invejável. Um preparo físico de jogador profissional, no entanto, era ruim. Muito ruim. Segundo alguns amigos ele era ruim de doer.
            Quando entrava em campo para o aquecimento, todos os jogadores dos times rivais sentiam medo. Tremiam. Depois, não entendiam o porquê de ele, logo ir para o banco de reservas.
            Ele também não compreendia o porquê de ficar sempre no banco de reservas. Segundo ele, estava no auge da forma física e técnica. Era incompreendido pelo treinador, que não conseguia encontrar o seu verdadeiro local no campo. Por isso, não rendia o que podia. Pensava em sair do time. Mas o amava. Então aceitava a reserva. Reclamava, reclamava, reclamava, mas continuava ali, sentado no seu lugar, esperando a sua oportunidade, oportunidade esta que mostraria ao treinador que estava sendo injustiçado.
            Era dia de jogo.
            A torcida esperava a apresentação do clube que precisava da vitória.
            Neste dia, como em todos os dias de jogos, ele chegou cedo; exercitou-se, fez alongamento e aquecimento completo. Estava pronto para o jogo.
            Mas, neste dia, algo aconteceu: Vários jogadores faltaram, e, após o treinador montar o time titular, restou para o banco de reservas somente, ele, o goleiro e mais um jogador de linha.
            “É hoje”- ele pensou – “Hoje que eu entro em campo e mostro a este treinador o meu valor.”
            O jogo começou.
Logo um jogador de seu time machucou-se e teve que ser substituído. Ficando somente ele como jogador de linha no banco de reservas.
Sentado no banco de reservas ele começou a ficar ansioso. Afinal esta poderia ser a sua grande chance de entrar no time e nunca mais sair. Imaginou-se marcando gols. Fazendo assistências. Enfim, imaginou-se sendo o craque do time.
De repente outro jogador se machuca. Ele fica triste claro, mas, os deuses do futebol o ouviram e resolveram dar-lhe uma chance.
“É agora” – pensa – “Agora que eu entro no time e não saio mais”.
Ele se levanta, faz mais um rápido aquecimento e espera o treinador autorizar a sua entrada em campo.
O treinador vem em sua direção. Ele sorri. Esperou por este momento a vida inteira.
Então o treinador chega bem próximo a ele e diz baixinho no seu ouvido.
- Me empresta a chuteira, que eu vou pro jogo.

Marc Souza


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

CONTO INFANTIL



Era final de tarde e estavam os dois a descer a rua. Brincavam despreocupados. Às vezes corriam, outra vez, paravam ou andavam devagar. Jogavam pedras pequenas um no outro, ou seja lá o que for. Tudo o que encontravam no caminho era objeto para uma brincadeira. Era a causa de seus sorrisos e alegrias.
Dois meninos, com suas roupas velhas, surradas e sujas de terra, desciam a rua sorrindo. Aquele sorriso gostoso, inocente. Sorriso desprovido de preocupação ou malícia.
Crianças voltando para casa após brincarem, sabe-se Deus onde e com quem. Felizes por viverem. Por estarem ali. 
Ao ver um senhor apressado subindo a rua um dos meninos pergunta a hora. Diante da resposta o menino se desespera. De repente aquela alegria, aquela despreocupação desaparece por completo.
- Meu Deus! –diz o garoto – A minha mãe vai querer me matar. Perdi a hora – completa se preparando para correr.
Vendo o desespero do amigo, o outro garoto diz:
- Fica assim, não. Você devia é ficar contente. Pelo menos a sua mãe se preocupa com você.
O garoto olha para o amigo sem nada entender.
- Quanto a mim – continua – minha mãe também vai ficar brava, mas é por eu ter chegado em casa tão cedo.

Marc Souza
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sábado, 13 de dezembro de 2014

Enquanto o sono não vem




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Dor de Amor


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