sexta-feira, 17 de abril de 2015

Morre desenhista Herb Trimpe, um dos pais de Wolverine

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    O personagem Wolverine, da Marvel
    O personagem Wolverine, da Marvel
O desenhista Herb Trimpe, co-autor do personagem Wolverine, da Marvel, e conhecido por seus trabalhos nas histórias em quadrinhos do "Incrível Hulk", morreu aos 75 anos, informou nesta terça-feira seu primo, Glen Baisley, pelo Facebook.

Ele morreu na noite da segunda-feira inesperadamente. Segundo o testemunho de Baisley, ele tinha passado o fim de semana com o desenhista, dando entrevistas e se reunindo com fãs.

"Ele foi uma lenda na indústria, o primeiro artista a desenhar Wolverine para sua publicação ("O Incrível Hulk" número 181) e de seu lápis saíram alguns dos personagens mais icônicos dos quadrinhos", declarou Baisley, que preparava um documentário sobre Trimpe.

O editor-chefe da Marvel, Alex Alonso, afirmou que as "histórias em quadrinhos perderam um gigante" com a morte de Trimpe, "que assentou as bases do personagem de Hulk como se conhece hoje em dia", publicou o "Hollywood Reporter".

Em 1990, Trimpe foi despedido de Marvel após 29 anos na empresa, vítima de uma mudança geracional dentro da companhia e terminou trabalhando como professor de arte em um colégio. Em 2008, ele voltou a Marvel para um trabalho pontual em uma história de Hulk.

George R. R. Martin divulga capítulo inédito de "Crônicas de Gelo e Fogo"

  • Divulgação
    Imagem do capítulo "Alayne" de "Winds of Winter"
    Imagem do capítulo "Alayne" de "Winds of Winter"
O escritor George R. R. Martin, criador da saga "Crônicas Gelo e Fogo", divulgou nesta quinta (2) em seu site oficial um capítulo inédito do novo volume da série literária.
"Winds of Winter" é o sexto livro da saga que serve de base para a série da HBO "Game of Thrones".
O capítulo chamado "Alayne" se passa no castelo Ninho da Águia traz personagens como Sansa Stark, agora em uma nova fase de sua vida, na qual parece ter encontrado a paz que precisava. O capítulo pode ser lido em inglês no site oficial do autor.
"The Winds of Winter" não será lançado em 2015, mas em 12 de abril estreia a quinta temporada de "Game of Thrones". A exemplo do ano passado, quando pouco antes do início da quarta temporada da série, Martin também publicou um capítulo de seu romance.

"A Song of Ice and Fire" é uma obra de ficção do gênero fantasia épica ambientada em um contexto medieval, na qual se narra os desencontros de sete reinos, as lutas de poder e as ânsias de vingança de seus personagens.

O primeiro volume, "A Game of Thrones", foi lançado em 1996 e foi seguido por "A Clash of Kings", em 1999; "A Storm of Swords", em 2000; "A Feast for Crows", em 2005; e "A Dance with Dragons", em 2011.

A data de publicação de "The Winds of Winter" ainda não foi definida, embora já se saiba que não será este ano. Também não há previsão para o lançamento do sétimo e definitivo volume, "Dream of Springs".

Em agosto do ano passado, Martin admitiu que a série de televisão avançava mais rápido que sua capacidade para escrever a história, e o elenco de "Game of Thrones" já se comprometeu até a sétima temporada.

Antologia de Manoel de Barros leva leitor a passeio pelo quintal do poeta

  • Marlene Bergamo/Folhapress
    O poeta Manoel de Barros, que morreu em novembro de 2014
    O poeta Manoel de Barros, que morreu em novembro de 2014
A poesia de Manoel de Barros nunca foi sobre a exuberância e a grandeza do Pantanal, onde viveu a maior parte da vida, mas sobre insignificâncias. O rio que passa aos pés da rã, a formiga que ele via se ajoelhar após um dia de trabalho, o alagado com formato de vidro mole que dava volta em sua casa e que, ao descobrir ser uma enseada, ficou triste pelo nome empobrecer a imagem. O poeta inventava objetos (esticador de horizontes, abridor de amanhecer), admirava Bernardo, um "desherói" que trabalhou nas fazendas de sua família, e revisitava um mundo próprio sempre com olhos da infância, da qual diz nunca ter saído. Esse era o quintal de Manoel.
Primeiro livro lançado após a morte do escritor, em novembro de 2014, "Meu Quintal É Maior que o Mundo", que chegou às livrarias em março pelo selo Alfaguara, da Editora Objetiva, é uma coletânea das suas poesias e viaja por 25 obras que retratam as suas várias fases. Desde a descoberta de que podia "entortar palavras" até o período em que morou no Rio de Janeiro, retratado em versos sobre o menino do mato diante do mar, até os longos dias em meio ao grande nada de sua fazenda, percorrendo os 70 anos de produção.
"A seleção foi difícil, porque selecionar é cortar, tirar. Fui escolhendo os poemas mais amados por ele e por seu público. Um pouco de cada livro, em ordem cronológica", conta Martha Barros, filha do autor e responsável pela edição. "Manoel tem estilo próprio, diferenciado. Novos talentos sempre aparecem na história da arte e continuarão a aparecer", considera Martha.
Quando eu chegava do Rio de Janeiro e o encontrava abatido, eu o olhava com preocupação, e ele me dizia: 'O que trouxe de novidade para eu ver? Está pintando muito?' Ele nunca curtiu tristeza. Foi poeta até o fimMartha Barros, filha do poeta Manoel de Barros
Essa autenticidade é realçada no começo da antologia, que traz um texto de 1992 do intelectual Antônio Houaiss. "É certo que a invenção poética de Manoel de Barros tem personalidade própria rara entre os nossos poetas, rara mesmo entre os nossos grandes poetas. É por isso que ele é um poeta maior", escreve.
"Meu Quintal é Maior do que o Mundo" não traz ilustrações da filha, como outros livros do autor. "Continuo trabalhando com a obra dele, sempre tentando criar novas imagens. Essa antologia vem como uma obra à parte, para preencher uma lacuna.  Fora isso, sua poesia é imagética. Já vem ilustrada", diz Martha. O verso que dá origem ao nome do novo livro não deixa dúvidas sobre isso: "Meu quintal é maior que o mundo. Sou um apanhador de desperdícios: amo os restos como as boas moscas".
Mais três livros
Fora o lançamento de "Meu Quintal...", outros três livros do poeta devem voltar a às livraria no segundo semestre pelo selo Alfaguara, que passou a deter os direitos da obra do poeta em outubro de 2014, um mês antes da morte do escritor. Entre os clássicos que serão relançados estão: "Compêndio para Uso dos Pássaros" (1960), "O Livro das Ignorãças" (1993) e "Livro Sobre Nada" (1996).
Os livros vêm preencher uma lacuna de publicações do poeta. Antes da antologia "Meu Quintal...", a última obra lançada foi "Poesia Completa", de 2010, que é a única que se costuma encontrar nas grandes livrarias. A Alfaguara deve relançar outros títulos nos próximos anos.
Tuca Vieira/Folha ImagemMeu quintal é maior que o mundo. Sou um apanhador de desperdícios: amo os restos como as boas moscasManoel de Barros
Já novas obras devem vir do material que ficou no escritório da casa em que o poeta morava em Campo Grande (MS). Chamado por Manoel de "lugar de ser inútil", o cômodo abriga diversos rascunhos escritos a lápis em cadernos feitos por ele próprio. Os versos soltos compuseram livros anteriores, mas há material bruto inédito ainda, que deve virar novos livros. "Ainda estamos iniciando um trabalho de levantamento de toda a obra, para poder organizá-la", diz Martha.
De acordo com a filha, Manoel de Barros foi "surpreendente" até seus últimos dias. "Quando eu chegava do Rio de Janeiro e o encontrava abatido, eu o olhava com preocupação, e ele me dizia: 'O que trouxe de novidade para eu ver? Está pintando muito?' Ele nunca curtiu tristeza. Foi poeta até o fim", conta Martha. "Ele era um homem muito alegre e brincalhão. Tinha alma de criança e só queria poetar. Sempre estava atento às palavras e criava mesmo no seu cotidiano, vendo frases e poemas onde ninguém via."

Cinderela "ataca de DJ" em novo livro da campeã de vendas Paula Pimenta

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    A escritora Paula Pimenta posa com exemplares de seus "livros cor-de-rosa"
    A escritora Paula Pimenta posa com exemplares de seus "livros cor-de-rosa"
Enquanto a reportagem do UOL espera a chegada dos seguranças que escoltariam Paula Pimenta até a livraria de um shopping em São Paulo, uma mãe surpreende-se, para e diz para a filha: "É ela!". Em tom de súplica, pede para que a escritora tire uma foto com a criança. A pequena sai do encontro feliz, enquanto sua mãe chora emocionada. A autora é uma celebridade literária.

Paula está lançando o livro "Cinderela Pop", uma releitura da clássica narrativa, na qual apresenta Cinderela como uma superDJ, cuja playlist privilegia músicas dos anos 80 e 90. A obra é a versão integral retrabalhada do texto que originou o conto publicado em "O Livro das Princesas", que reuniu também contos de Meg Cabot, Lauren Kate e Patrícia Barboza. "Desde criança eu gosto muito de princesas, de todas elas", diz a escritora. Gosta tanto que "Cinderela Pop" continua uma série de livros inaugurada por "Princesa Adormecida" e que seguirá com obras protagonizadas por por Ariel, Branca de Neve e Bela, de "A Bela e a Fera".
Reprodução
Capa de "Cinderela Pop", novo livro de Paula Pimenta
São títulos que com certeza agregarão ainda mais aos seus já impactantes números. Paula se aproxima da marca de 800 mil livros comercializados em toda a vida e foi a autora nacional que mais vendeu em 2014 segundo o site PublishNews, referência no mercado editorial – em outubro, oito de seus livros estiveram na lista dos 20 mais vendidos. O autor que dividiu a dianteira dos números com a moça foi Augusto Cury, o maior vendedor de livro do Brasil na atualidade. "Não esperava, foi uma surpresa. Fico superlisonjeada de estar ali com ele." 
Curiosamente, a cada ano seu livro que mais vende, segundo a própria escritora, é "Fazendo Meu Filme", sua obra de estreia,  de 2008, que ganhou três continuações. Escrever séries, aliás, é algo que agrada à autora. "Me envolvo muito com as histórias e assim tenho mais tempo para desenvolvê-las. O leitor também se envolve com o universo, fica um vazio quando se lê um livro único, algo como 'E agora, como vou viver sem os personagens?' Além disso, os leitores acabam crescendo junto com os personagens, o que é bem legal."
Uma dessas séries ganhará continuação em junho, quando chegará às livrarias "Fora de Série 3". Na história, Priscila, a protagonista, estará com 19 anos e cursará a faculdade de veterinária, marcando a saída da adolescência e o início da vida adulta. Há muito que os fãs cobravam reiteradamente a continuação, algo que ocasionalmente incomoda a autora. Quando está cansada, Paula diz que "às vezes dá vontade de falar que todos os personagens morreram, que não existem mais".
Ás vezes, acham que sou a personagem. Tem leitora que quer ser a minha melhor amigaPaula Pimenta
Alma de adolescente
A relação de Paula com seus fãs, aliás, é bastante intensa, seja pelas redes sociais, seja nos eventos. Assim que a escritora chega à livraria, jovens, quase sempre meninas com seus 10, 12, 14 anos, correm e choram compulsivamente. Muitas estavam ali desde às 10 horas, aguardando por um papo seguido de autógrafos que estava marcado para às 16 horas. No auditório lotado, acompanham com atenção – e celulares em punho, registrando o momento - tudo o que a escritora tem a dizer. Quando fazem perguntas, sempre precisam dizer "Eu te amo" para Paula. Também gritam muito, o que a autora compreende. "É a maneira do adolescente demonstrar carinho. Eu gritava para o RPM quando era mais nova."
A escritora aproveita esses momentos de grande contato com seu público para fazer uma espécie de pesquisa para seus livros, perceber o que está acontecendo entre os jovens. Em algumas oportunidades, contudo, essa proximidade ganha contornos mais sérios. No caso mais dramático, recebeu um e-mail de uma leitora depressiva, que costumava se cortar para externar a sua dor interna, mas que mudou de hábito depois de ler uma obra de Paula. "Ela disse que o livro lhe mostrou uma vida mais colorida", lembra a escritora.
Paula acredita que essa identificação aconteça porque, apesar de seus 38 anos, sua alma ainda seja adolescente. Mas faz questão de manter um limite. Quando alguém lhe pede  conselho, recusa-se a dar e sugere que a pessoa procure alguém de seu círculo de convivência. "Às vezes acham que sou a personagem. Tem leitora que quer ser a minha melhor amiga".
Escritora cor-de-rosa
Autointitulando-se "escritora de livros cor-de-rosa" - por conta de expressões como "sonho cor-de-rosa", "vida cor-de-rosa"... -, Paula começou a escrever para si mesma, preocupando-se em construir histórias que gostasse de ler. Hoje, assume que o papel de sua literatura é entreter, mas também formar leitores. "Eu lia os clássicos na escola, mas tem gente que não gosta, isso acaba travando a leitura. Já livros como 'Harry Potter'' ou 'Crepúsculo' atraem os jovens e fazem com que desenvolvam o hábito da leitura", compara.
Ainda este ano, a escritora lançará também o livro "Um Ano Inesquecível", feito com Thalita Rebouças, Babi Dewet e Bruna Vieira. Cada autora ficou responsável por escrever um conto para alguma das quatro estações do ano – coube a Paula o inverno.

Outra novidade bastante aguardada pelos fãs é a adaptação para o teatro de "Minha Vida Fora de Série", que tramita pelas burocracias das leis de incentivo e ainda não tem data para estrear. Além disso, está prevista para 2016 a versão para o cinema de "Fazendo Meu Filme".

Voltando à livraria, Paula atraiu mais de 300 pessoas para seu encontro em São Paulo – no dia anterior, no Rio de Janeiro, outras 250 tinham prestigiado a autora. Talvez a queixa de um homem acompanhando uma garotinha na fila de autógrafos ajude a dar o tom do furor que a moça causa: "Nem para ver o Jô Soares tinha que pegar senha, 'cê' é louco!"

Autor de trilhas sonoras, brasileiro conquista EUA e compõe para "Amy"

"Amy", o documentário do britânico Asif Kapadia sobre Amy Winehouse,estreia fora da competição em Cannescercado de expectativas. Trancado em um estúdio, um brasileiro não apenas já assistiu ao longa, como é o responsável por contar, através da música, a saga da cantora morta precocemente aos 27 anos.
"É a história de uma menina normal, talentosa, cheia de amigos. Queria ser cantora de jazz, mas vira a Madonna", resume ao UOL o músico e compositorAntonio Pinto, que assina a trilha do documentário. Assim como fez em seu filme anterior, "Senna", sobre o piloto brasileiro, Kapadia não usará entrevistas em "Amy", apenas imagens raras de arquivo. Antonio entra para dar ao filme as emoções de uma ficção. "A vida dela vira um inferno e eu sou isso no filme. Eu estou ali para dar esse tom para a história".
Filho do cartunista Ziraldo e irmão da diretora e cenógrafa Daniela Thomas, Antonio Pinto é um dos grandes nomes quando o assunto é trilha sonora no Brasil, e agora também em Hollywood. O carioca de 47 anos não tem o rosto conhecido, mas seus acordes já ressoaram em muitos filmes, como "O Senhor das Armas" (estrelado por Nicolas Cage), "A Hospedeira" (baseado em livro da autora de "Crepúsculo"), "Amor nos Tempos do Cólera" (baseado no livro de García Márquez), "O Acordo", "Senna"e da produção Brasil/Reino Unido "Trash - A Esperança Vem do Lixo" (ouça abaixo)

As portas foram abertas nos Estados Unidos pelo incrível trabalho de Antonio em filmes brasileiros como "Cidade de Deus", "Abril Despedaçado" e, principalmente, na delicada e marcante trilha sonora de "Central do Brasil". A sequência no piano que acompanhava a professora Dora (Fernanda Montenegro) e o menino Josué (Vinicius de Oliveira) foi inspirada no trabalho de Philip Glass. Foi em um espetáculo do compositor americano, dono das trilhas de "Kundun" e "As Horas", que Antonio, aos 17 anos, teve o que chamou de revelação. "Aquele show definiu toda a minha vida".
O estilo minimalista e de estrutura cíclica, que tem o poder de causar um espiral de sensações – seja lá quais forem --, está impresso no trabalho de Antonio. Antes de se tornar compositor de trilhas, chegou a trabalhar na MTV e fazia a tira 'Pequena Menininha' para o jornal "Folha de S.Paulo". Acabou causando mais reclamações do que elogios. "Foi a tirinha mais odiada da 'Folha' porque a menininha maltratava a irmãzinha", relembra.
Multi-instrumentista, Antonio passou então a gravar demasiadamente, sem foco nem motivo. Sua entrada no cinema, ele faz questão de ressaltar, foi graças ao nepotismo. Começou com alguns temas em "Terra Estrangeira", que Daniela Thomaz co-dirigiu com Walter Salles em 1996. Encantado com o trabalho, Salles o convidou para compor a trilha de "O Primeiro Dia" e "Central do Brasil" – seu primeiro grande cartão de visitas.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Sem latinos, Cannes terá Woody Allen e Amy Winehouse fora da competição

Lars Von Trier, Pedro Almodóvar, Michael Haneke, Abbas Kiarostami. Essa é lista dos cineastas que você NÃO vai ver no Festival de Cannes este ano. Há muitos anos o festival não apresentava uma seleção tão sem grandes nomes para atrair os holofotes da imprensa. "Os grandes autores não estão em atividade, por isso tivemos que ir atrás de novos talentos", declarou o delegado-geral do festival, Thierry Frémaux.
Outro fato que chama a atenção na lista de filmes selecionados para a competição oficial é a ausência do cinema latino-americano, que vinha marcando presença nos últimos anos --em 2014, o argentino "Relatos Selvagens" foi um dos destaques. Apenas um título da América Latina aparece na mostra paralela Um Certo Olhar, o mexicano "Las Elegidas", de David Pablos.
Com a lista anunciada hoje, o Brasil não aparece na seleção oficial pelo terceiro ano consecutivo –a última vez foi com "Na Estrada", produção internacional de Walter Salles falada em inglês. Há a expectativa de que o novo filme de Hector Babenco, "Meu Amigo Hindu", com Willem Dafoe, ainda apareça na lista.
Na competição pela Palma de Ouro, o nome mais forte é o de Gus Van Sant ("Elefante"), com "Sea of Trees" (Mar de Árvores), drama em que Matthew McConaughey vive um americano suicida que faz amizade com um japonês numa floresta próxima ao Monte Fuji.
Fora de competição, Woody Allen vai estrear sua nova comédia, "O Homem Irracional", em que Joaquin Phoenix vive um professor de filosofia que se apaixona pela aluna Emma Stone. Em sessão especial, está também o aguardado documentário sobre a cantora Amy Winehouse. "Amy" é dirigido por Asif Kapadia, o mesmo do documentário sobre Ayrton Senna.
Ainda na competição, outros dois filmes americanos devem fazer barulho: "Sicario", de Denis Villeneuve ("Os Suspeitos"), policial com Josh Brolin; e "Carol", primeiro filme de Todd Haynes desde "Não Estou Lá" (2007) --um drama estrelado por Cate Blanchett e adaptado de um livro de Patricia Highsmith ("O Talentoso Ripley"). No entanto, em número de títulos, predomina o cinema europeu, com cinco filmes franceses, três italianos e um dinamarquês, além de longas da Hungria e Grécia. A lista também inclui oito trabalhos de cineastas estreantes, que concorrem à Câmera de Ouro.
Vencedora do Oscar de melhor atriz por "Cisne Negro", Natalie Portman mostra no festival seu primeiro longa como diretora, "A Tale of Love and Darkness" (Um Conto de Amor e Trevas), um drama todo falado em hebreu e inspirado nas memórias do escritor Amos Oz. Natalie também está no elenco.
Duas animações de peso também vão passar pelo tapete vermelho de Cannes antes de estrear mundialmente: "Divertida Mente", da Pixar, do mesmo diretor de "Up - Altas Aventuras"; e "O Pequeno Príncipe", adaptado do livro de Saint-Exupéry, do diretor de "Kung Fu Panda". Também estreia em Cannes o remake "Mad Max: Estrada da Fúria".
Para os cinéfilos, porém, a seleção de Cannes continua um prato cheio, com alguns mestres consagrados: o chinês Jia Zhang-Ke ("Mountains May Depart"), o japonês Hirokazu Kore-Eda ("Nossa Pequena Irmã"), o italiano Nani Moretti ("Mia Madre", ficção autobiográfica sobre a mãe do diretor) e o chinês Hou Hsiao Hsien, cujo suspense "O Assassino" levou oito anos pra ficar pronto.
A Itália tem a sua melhor entrada na competição em toda a história do festival, com três filmes. Além de Moretti, Paolo Sorrentino (Oscar de melhor filme estrangeiro com "A Grande Beleza") volta com "La Giovinezza" (A Juventude), com um elenco peso-pesado de veteranos de Hollywood: Jane Fonda, Michael Caine e Harvey Keitel. E há ainda Matteo Garrone ("Gomorra") com "Il Racconto dei Racconti" (O Conto dos Contos), estrelado por Salma Hayek e Vincent Cassel. Os diretores são italianos, mas os dois últimos são falados em inglês.
Uma das sinopses mais intrigantes é a de "The Lobster", primeiro filme em inglês do grego Yorgos Lanthimos ("Dente Canino"). Num futuro distópico, as pessoas solteiras são obrigadas a encontrar um namorado em 45 dias. Se não conseguirem, são transformadas em animais e soltos na floresta. O elenco tem Colin Farrell, Rachel Weisz (Oscar por "O Jardineiro Fiel") e Léa Seydoux ("Azul É a Cor mais Quente").
O delegado geral de Cannes, Thierry Frémaux, disse que o anúncio de hoje contempla 90% da seleção, e que novos filmes devem ser anunciados ao longo dos próximos dias –ao menos mais dois na competição pela Palma de Ouro. Apesar da falta de grandes nomes, ele defendeu que a competição este ano é "bela, nova e arriscada". "Mas muitos ainda estão sendo finalizados neste momento, por isso vamos aguardar um pouco mais pra anunciá-los". 
Divulgação
Ingrid Bergman estampa cartaz do 68º Festival de Cannes
Competição
"La Tête Haute" (Standing Tall), de Emmanuelle Bercot (abertura; fora da competição) (França)
"Dheepan" (título temporário), de Jacques Audiard (França)
"La Loi du Marché" (A Simple Man), de Stéphane Brizé (França)
"Marguerite et Julien", de Valérie Donzelli (França)
"Il Racconto dei Racconti" (The Tale of Tales), de Matteo Garrone (Itália/França/Inglaterra)
"Carol", de Todd Haynes (EUA)
"Nie Yinniang" (The Assassin), de Hou Hsiao Hsien (Taiwan)
"Shan He Gu Ren" (Mountains May Depart), de Jia Zhang-Ke (China/Japão)
"Umimachi Diary" (Our Little Sister), de Hirokazu Kore-Eda (Japão)
"Macbeth", de Justin Kurzel (Inglaterra)
"The Lobster", de Yorgos Lanthimos (Grécia/França/Holanda/Inglaterra/Irlanda)
"Mon Roi", de Maïwenn (França)
"Mia Madre", de Nanni Moretti (Itália/França)
"Saul Fia" (Son of Saul), de László Nemes (Hungria) (primeiro filme)
"La Giovinezza" (Youth), de Paolo Sorrentino (Itália/França/Suíça/Inglaterra)
"Louder than Bombs", de Joachim Trier (Dinamarca/Noruega/França/EUA)
"The Sea of Trees", de Gus Van Sant (EUA)
"Sicario", de Denis Villeneuve (EUA)
Um Certo Olhar
"Masaan" (Fly Away Solo), de Neeraj Ghaywan (primeiro filme)
"Hrútar" (Rams), de Grímur Hákonarson
"Kishibe no Tabi" (Journey to the Shore), de Kiyoshi Kurosawa
"Je Suis un Soldat" (I Am a Soldier), de Laurent Larivière (primeiro filme)
"Zvizdan" (The High Sun), de Dalibor Matanic
"The Other Side", de Roberto Minervini
"Un Etaj Mai Jos" (One Floor Below), de Radu Muntean
"Mu-Roe-Han" (The Shameless), de Seung-Uk Oh
"Las Elegidas" (The Chosen Ones), de David Pablos
"Nahid", de Ida Panahandeh (primeiro filme)
"Comoara" (The Treasure), de Corneliu  Porumboiu
"Chauthi Koot" (The Fourth Direction), de Gurvinder Singh
"Madonna", de Suwon Shin
"Maryland", de Alice Winocour
Sessões da meia-noite
"O Piseu" (Office), de Won-Chan Hong (primeiro filme)
"Amy", Asif Kapadia
Sessões especiais
"Oka", de Souleymane Cisse
"Hayored Lema'Ala", Elad Keidan (primeiro filme)
"Sipur al Ahava ve Choshech" (A Tale of Love and Darkness), de Natalie Portman (primeiro filme)
"Amnesia", de Barbet Schroeder
"Panama", Pavle Vuckovic (primeiro filme)
"Asphalte", de Samuel Benchetrit
Fora de competição
"Mad Max: Estrada da Fúria", de George Miller
"O Homem Irracional", de Woody Allen
"Divertida Mente", de Pete Docter e Ronaldo Del Carmen
"O Pequeno Príncipe", de Mark Osborne

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Dica de Livro







A Arte da Guerra” é um dos clássicos mais influentes do pensamento oriental sobre estratégia. Esta é a edição completa que nos traz com excelência os ensinamentos do general chinês Sun Tzu através dos treze capítulos originais, que a cerca de 2500 anos influencia o mundo dos negócios.

Livros mais vendidos da semana

Ficção

O Pequeno Príncipe

Antoine de Saint-Exupéry
AGIR

Posição na semana anterior: 1
Há quantas semanas na lista: 109 (não consecutivas)
1 de 20

Não ficção

Nada a Perder 3

Edir Macedo
PLANETA

Posição na semana anterior: 1
Há quantas semanas na lista: 22
1 de 20

Autoajuda e esoterismo

Philia

Padre Marcelo Rossi
PRINCIPIUM

Posição na semana anterior: 1
Há quantas semanas na lista: 4
1 de 20

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Neste momento a Igreja relembra a descida de Cristo à Mansão dos Mortos para salvar a todos que esperavam por sua vinda!


Minha crônica da semana passada no Jornal Interativo - desculpem a demora - kkkk


Verdade seja dita, se o Muricy está de regime eu não sei, mas se ele ganhou um baita chocolate do Palmeiras, isso sim ele ganhou

No paraíso Itamarati o ministro da Comunicação Social (existe isto?) pediu demissão (é piada?). Antes disso, na semana passada, o ministro da (des) educação já havia pedido demissão (tinha ministro?). Cadê a educação? Cadê o paraíso? Cadê a Dilma?

A coisa ta ficando tão feia que o Lula já estuda demitir a presidente Dilma.

No planalto, o Itamarati está abrindo licitação para a compra de farinha. Com as pizzas que serão produzidas nos próximos meses vai faltar farinha no Brasil. É bom lembrar que as pizzas terão patrocínio exclusivo da Petrobrás.

Em Brasília, também com o apoio da Petrobrás, deu início a mais um circo (CPI da Petrobrás), onde o palhaço é você. Ou melhor, nós, o povo. Vamos ver qual será o final deste show de horrores, onde a vítima é sempre, e principalmente, os cofres públicos.

Mas não é uma graça, a Graça (Foster). Tadinha, ela também não sabia de nada! Enganaram-na. Deve ser por isso que ela anda com aquela cara feia (ops!), quero dizer, com aquela cara de brava.

O PT (partido dos trabalhadores) lança o Programa Sócio Torcedor.

Estão falando que na manifestação de 15 de março só tinham burguês. É claro! Só tinha burguês por que os pobres estavam fazendo horas extras para conseguir pagar a conta de luz.

E o agora é tarde, com Rafinha Bastos, vai acabar! Já vai tarde!

Semana passada Gugu entrevistou o ex-goleiro do Flamengo Bruno (picadinho), e esta semana, quem será o privilegiado? Maníaco do Parque? Casal Nardoni?

Como não há nada tão ruim que não possa piorar; Ronaldo comentará os amistosos da seleção brasileira na rede Globo com a narração de Galvão Bueno (rouco). Se já não fosse sofrimento bastante assistir a seleção do Dunga.

Muricy Ramalho está mais magro. Seu time, o São Paulo, também. Mas, magro de vitórias, Muricy e o São Paulo não ganharam nenhum clássico este ano. Agora, verdade seja dita, se o Muricy está de regime eu não sei, mas se ele ganhou um baita chocolate do Palmeiras, isso sim ele ganhou.

Já a atriz Angelia Jolie resolveu dar cabo à sua vida. Isso mesmo! Depois de retirar os seios para evitar câncer. E retirar os ovários para evitar cancro. A atriz resolveu se matar. Afinal, mais cedo ou mais tarde isso aconteceria e ela não quer dar o prazer à morte de levá-la de surpresa.

Parece piada: Na cidade milagre... a secretária de saúde esta com... Dengue (seria vingança dos pobres mosquitos, ou falta de..., deixa pra lá). Outra pergunta, é a secretária ou a secretaria que esta adoentada?

Por que existem tantos por quês? Se eu sou contra, eu sou contra. E ponto final! Não é vereador? Por que a gente não pode ser simplesmente contra! Só sei que nada sei! E do nada que sei, sei tudo! E quer saber? Sou definitivamente contra!

Eu sou contra o que mesmo? – Pergunta lá no Posto... quer dizer... pergunta lá na câmara.
Não acreditem em nada do que ouvirem sobre mim. Estão tentando é dar um golpe.


Fui! Afinal tempo é dinheiro. Espere um pouquinho: Se tempo é dinheiro. Eu não tenho mais tempo pra nada. Até!!!