quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Já esta circulando nas redes sociais que a culpa de toda corrupção na Petrobrás é do Getulio Vargas...


Minha coluna no JORNAL INTERATIVO. Ela foi publicada na terça-feira passada e por falta de tempo eu não a publiquei antes. Antes tarde do que nunca, né? Agora, ela esta aí, divirtam-se!

No paraíso Itamarati, representantes das empresas que figuram como indiciadas na Operação Lava Jato tiveram reuniões com o Ministro da Justiça. Será que eles foram pedir para que o Ministro tenha mais atenção e deixe as coisas “limpas” o mais rápido possível? Mas, se é Lava Jato, é por que é rápido, não?

Sei não, acho que a única coisa que esta operação deixará limpa, serão os “jatos” das empreiteiras. Vão deixar uma limpeza só! Um brinco! Uma lindeza! Prontinhos para a viagem!

E a presidente Dilma apareceu (até que enfim), muito mais magra e... (deixa prá lá), indagada sobre a “magreza” a presidente declarou que é resultado de boca fechada e exercícios. Se ela faz exercícios não sei, mas se ela esta de boca fechada não tenho dúvidas.

Vem do Itamarati uma proposta para mudar um dos dez mandamentos. O “artigo”, é claro, o Não roubarás. Segundo o Itamarati, este artigo é muito controverso e estaria precisando de alguns incisos. Afinal, uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa. Não pode roubar, mas se os outros já roubaram e não foram punidos, que mal há em roubar também?

Já esta circulando nas redes sociais que a culpa de toda corrupção na Petrobrás é do Getulio Vargas: Quem mandou ele fundar a empresa. Você sabe a diferença entre Getúlio Vargas e Dilma Rousseff? É que Getúlio fundou a Petrobrás e Dilma afundou.

E a Mancha Verde, heim, que papelão. A escola de samba do Palmeiras foi rebaixada (seria um sinal?) para a segunda divisão das escolas de samba de São Paulo (o que é pior). Dirigentes da Mancha fizeram uma reclamação formal com a liga das escolas, pois, a mesma, não deixou a escola de samba do time do Santos participar dos desfiles. “Se a escola do Santos tivesse desfilado nós não teríamos sido rebaixados”. - declarou o presidente da mancha. Já o time do Palmeiras corre atrás do Tiago Ribeiro, afinal, é melhor prevenir do que remediar.

O milionário time espanhol, Real Madrid resolveu homenagear a equipe de futebol do São Paulo. Na última quarta-feira, em um jogo da Champions League, a equipe merengue jogou de rosa (e ganhou o jogo por 2 a 0 do Schalke 04). No entanto, o tricolor paulista, não se sentiu motivado e perdeu para o Corinthians, também por 2 a 0. Ganso foi o destaque, não apareceu no jogo, molhou as penas de lágrimas e ainda ofendeu o juiz (que fase). Como prêmio, ganhou um processo. E como desgraça pouca é bobagem, a Penalty, não vai mais patrocinar o clube: Agora que ele não faz gol mesmo!

Anderson Silva está em Brasília. Na capital do país, ele está buscando ajuda para sair da situação a qual se meteu após os resultados nos exames anti dopping. Dizem por aí que ele vai conseguir reverter esta situação logo, logo. Afinal, ele afirma: Eu nunca soube de nada!

E a conta de luz, heim? Até a luz do sol está sendo cobrada. E bem cobrada.

Eu já prometi para minha esposa que no mês que vem vou levá-la a um lugar bem caro: ela vai comigo abastecer o carro.

Para quem souber me responder: O que é aquele “ser” chamado, Gracyanne Barbosa? Seria ela um mutante? Um extraterrestre? Ou uma experiência mal sucedida do governo brasileiro?

E para terminar, notícia de última hora! A produtora “Brasileirinhas” vai lançar os DVDs da nova temporada do Big Brother Brasil (mais quente impossível). O BBB deste ano esta tão quente, mas tão quente, que quem não conseguir posar para a Playboy vai estrelar filme pornô.

Fui!!! Estou indo comprar uma charrete. Não usa combustível, pode ser alimentado em qualquer lote vazio, não contribui para a diminuição da camada de ozônio e ainda fornece adubo para a minha horta. Quer melhor?

Marc Souza

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015


Notícias atualizadas, afinal o Carnaval acabou


Há 30 anos, tensão e pulsos cortados marcavam a gravação de "Legião Urbana"

Há 30 anos, chegava às lojas o álbum de estreia de uma banda de Brasília que gostava de ser chamada de punk, soava como Joy Division e tinha letras politizadas. A capa branca, com uma foto em preto-e-branco dos integrantes ao centro, era apenas uma janela para toda a ingenuidade, raiva e confusão de quatro adolescentes brasilienses: Renato Russo, Marcelo Bonfá, Dado Villa Lobos e Renato Rocha.
Lançado na primeira semana de janeiro de 1985, o primeiro álbum da Legião Urbana foi a pedra fundamental de uma nova fase no rock BR, mais poético e político, e o começo do fenômeno em que a banda se tornou (ouça o disco na Rádio UOL). As sessões de gravação, no Rio de Janeiro, entre outubro a dezembro de 1984, no entanto, foram repletas de intempéries, com momentos tensos no estúdio, troca de produtores e Renato Russo cortando os pulsos.
"O primeiro disco era para ser gravado com o Renato como baixista. A Legião começou com essa cozinha, eu na bateria e o Renato no baixo. A gente se identificava muito bem", relembra o baterista Marcelo Bonfá, em entrevista ao UOL. Completava a formação Dado Villa Lobos, na guitarra. "Mas, nesse momento, o Renato cortou os pulsos dias antes de entrar no estúdio." 
Amigo próximo de Renato, Bonfá não acredita que houvesse uma razão pessoal e mais profunda para a tentativa de suicídio. "Eu posso especular. Ele tocava baixo e queria ficar mais solto. Ele queria ficar só cantando. Ele conseguia enxergar o cenário se formando, posso imaginar. Deu um nó na cabeça dele. Pode ter acontecido algo mais pessoal, mas estávamos muito juntos na época e não me lembro de um motivo a mais."
O susto apenas forçou a entrada de mais um componente na banda, o baixista Renato Rocha, que Bonfá conheceu em uma das festas de rock na cidade-satélite. A conversa foi direta. "'Vamos tocar, velho?'. 'Vamos'. 'Semana que vem?'. 'Vamos'. Ele era uma figura louca, um cara gente fina", lembra o baterista.
A gravadora EMI estava ansiosa para contratar a banda, após ver a Legião em ação no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Havia, naquele momento, um burburinho em torno do rock de Brasília. Os Paralamas do Sucesso haviam acabado de gravar "Química", composição de Renato, no álbum de estreia da banda, "Cinema Mudo" (1983). Com a versão, Herbert Vianna pediu atenção para a cena que surgia na capital do país, distante da alegria e do colorido de bandas cariocas como Kid Abelha e Blitz, que tomavam as paradas.
A referência da Legião sempre fora outra, mais cinza, como a cidade de concreto de onde ela vinha. As novidades da música chegavam por lá por meio dos filhos de figurões, diplomatas e políticos que voltavam de viagem do exterior com a mala cheia de discos de grupos punks como Sex PistolsThe Clash e The Stooges.
"Nossa música era muito visceral, energética e tinha tudo a ver com o que estávamos passando ali. Entramos no estúdio com isso em mente. Eu queria que o disco fosse cru e pesado", relembra Bonfá.
A petulância que só a juventude traz rendeu embates no estúdio e dança da cadeira entre os produtores. Nomes como Rick Ferreira e Marcelo Sussekind chegaram a produzir o álbum, mas acabaram sendo substituídos. "Eles queriam algo mais country, e não era o que queríamos fazer. A gente teve problema também com o [crítico musical e diretor de produção do álbum] José Emilio Rondeau. Não tinha muita conversa, não dávamos nem a chance. Queríamos tirar um som grosseiro, e o técnico de som, por melhor que ele fosse, não estava acostumado com aquela sonoridade. Falávamos: 'Você quer isso que a gente tem? Então deixa com a gente'. Éramos muito jovens."
A última cartada da gravadora foi a chegada de Mayrton Bahia, que havia produzido discos de Elis Regina e 14 Bis. Diplomático, Bahia conseguiu a confiança dos músicos em conversas intermináveis na madrugada. Era o cara que tentava conciliar o desejo da Legião com o propósito da gravadora. Chegou-se, então, a um denominador comum.

"Para as pessoas entenderem nosso som, precisava da mão de alguém da gravadora. Não adiantava chutar o balde. Ainda bem que não estava só eu, senão seria um barulho só. Eu achava que tinha ser gravado ao vivo no estúdio, todo o mundo tocando junto", reconhece hoje Bonfá.  Mayrton Bahia acabaria se tornando um produtor fixo da banda até "O Descobrimento do Brasil" (1993).
Divulgação/Legião UrbanaEle tocava baixo e queria ficar mais solto. Apenas cantar. Ele conseguia enxergar o cenário se formando, posso imaginar. Deu um nó na cabeça dele. Pode ter acontecido algo mais pessoal, mas estávamos muito juntos na época e não me lembro de um motivo a maisMarcelo Bonfá, sobre o motivo da tentativa de suicídio de Renato Russo
"É direto isso aqui, não?"
Recheado de composições políticas, sem firulas, "Legião Urbana" é um registro da juventude entre o fim da ditadura militar e a lenta e difícil reabertura da democracia. Havia ali canções sobre relacionamentos, que se tornariam o foco da banda no futuro, como "Ainda É Cedo" e "Por Enquanto" –última música a entrar no álbum--, mas a temática do disco era ressoar o grito jovem das ruas. "Soldados", "Geração Coca-Cola", "O Reggae" e "Petróleo do Futuro" traduziam esse clima. Conta a lenda que Gonzaguinha estava na EMI quando mostraram a letra de "Geração Coca-Cola", da banda recém-contratada. "É direto isso aqui, não? Nada cifrado", teria comentado.
"Estava rolando uma oportunidade para isso. Lembro que um dia que eu estava na casa do Renato, estávamos na janela conversando, quando vimos um cara com a bandeira do Brasil correndo, e o camburão o seguindo. Desceram a porrada e colocaram o cara lá dentro. Até hoje você vê esse abuso de autoridade da polícia. Há um resquício ainda da ditadura. É muito louco", observa o baterista.
Muitas das canções do primeiro álbum ganharam um significado especial para Bonfá anos depois. Entre elas, o o primeiro grande hit, "Será" –música emblemática que abre o álbum, direta, contagiante e de forte imagem poética. "Eu fui muito admirador do Renato, como pessoa e como letrista. Ele era um cara que conseguiu uma sensibilidade que não me bateu na época, até porque eu nem estava focado nisso." E analisa: "É preciso mudar em você o que você quer mudar no outro. Não é isso que todo o mundo diz?".

"50 Tons" bate "Matrix" e crava recorde internacional com US$ 160 milhões

Mais um recorde para a conta da adaptação cinematográfica de "Cinquenta Tons de Cinza": excluindo os EUA, o filme registrou faturamento de US$ 158 milhões em cinemas do mundo todo batendo "The Matrix Revolutions", que detinha com US$ 117 milhões a marca de maior estreia de filmes com conteúdo adulto.
Isso também coloca o filme como o segundo maior lançamento internacional do estúdio Universal, perdendo apenas para "Velozes e Furiosos 6", com US$ 160,3 milhões.
Combinando com o que o longa de Sam Taylor-Johson lucrou nos Estados Unidos, "50 Tons" chega à impressionante cifra de US$ 239,7 milhões - muito acima dos US$ 40 milhões que custou para ser feito.
O Brasil figura como um dos países no qual o filme mais lucrou, com US$ 8,9 milhões, atrás de EUA, Reino Unido, Alemanha e Rússia.

Rádio da BBC bane Madonna de sua programação por considerá-la muito velha

  • John Shearer/Invision/AP
    A cantora Madonna, de 56 anos, durante apresentação no Grammy 2015, no começo de fevereiro
    A cantora Madonna, de 56 anos, durante apresentação no Grammy 2015, no começo de fevereiro
Uma das principais rádios do Reuno Unido, a Radio 1, do grupo BBC, foi recentemente acusada de não ter incluído em sua playlist a música "Living For Love", da cantora Madonna. Afaixa é o primeiro single do novo álbum da Rainha do Pop, Rebel Heart, que será lançado no próximo mês, mas que já teve nove de suas músicas divulgadas.
Segundo uma fonte de dentro da rádio, em entrevista ao tabloide Daily Mail, a escolha teria sido justificada pela idade da cantora, que tem 56 anos. "É natural que, conforme um artista envelheça, seu público se disperse e a Radio 1 tem que refletir isso. A estação tem o dever de atender às necessidades dos ouvintes mais jovens", disse a fonte.
A estação ainda disse que o single tinha sido omitido dos playlists com base em critérios de "relevância" e "mérito musical".
Respostas
Depois da revelação, vários fãs da cantora, inclusive os mais novos, utilizaram as redes sociais para cobrarem a Radio 1, bombardeando os canais de comunicação da estação com reclamações.
A cantora se manteve calada por alguns dias, mas compartilhou em sua página no Facebook uma mensagem de agradecimento aos fãs "corações rebeldes" que a apoiaram.
Depois da repercussão negativa, a Radio1 se pronunciou oficialmente negando o "banimento" de Madonna, mas reconheceu que pode não insistir muito na artista nos próximos tempos. "Não há proibição. Nós tocamos a música mais de uma vez. Ela pode não ter sido muito tocada na Radio 1 e pode não vir a aparecer muitas vezes mais, mas dizer que a canção foi "banida" é uma mentira", disse a rádio.

Segundo os fãs da artista, o single foi tocado na Radio 1, que tem um perfil de público de 15 a 29 anos, apenas uma vez, no dia 9 de janeiro, em um programa destinado a músicas fora da grade. A música consta oficialmente na programação da Radio 2, também da BBC, que tem um perfil de público de pessoas de 35 anos ou mais.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015


Nossa Senhora de Lourdes ajudai-nos a encontrar o sossego e a paz da alma que nos ajudarem a conservar-nos sempre unidos em Deus.


Iniciais MC são encontradas em cripta onde se procura restos de Cervantes

  • Efe
    Pedaço de caixão com as iniciais M.C., encontrado por equipe que buscava restos mortais de Cervantes em Madri (Espanha
    Pedaço de caixão com as iniciais M.C., encontrado por equipe que buscava restos mortais de Cervantes em Madri (Espanha
A equipe que procura os restos mortais do escritor Miguel de Cervantes na igreja das Trinitárias de Madri, onde acredita-se que foi enterrado, encontrou um caixão em mal estado com as iniciais MC, e agora analisará se a ossada encontrada corresponde à do autor, informaram à Agência Efe fontes municipais.

No nicho número 1 da cripta se encontrou uma tábua de madeira muito deteriorada com barras de ferro que formam as iniciais M.C. --que coincidem com as de Miguel de Cervantes--, e agora se estudará se os restos associados a ele são do autor de "Dom Quixote", morto em 1616.

Os técnicos iniciaram a fase legista e antropológica da busca de Cervantes, que consiste em estudar se em algum dos 36 nichos ou das várias sepulturas descobertas no subsolo estavam seus restos mortais.

A descoberta da tábua aconteceu ontem ao meio-dia, "quase no primeiro golpe de picareta", e foi uma "surpresa" que causou "grande expectativa" na equipe, informaram à Efe fontes ligadas aos pesquisadores.

Apesar do achado, os pesquisadores consideram que "tudo está em aberto" e que não há "conclusões" definitivas, embora um dos diretores do projeto tenha dito à Efe estar convencido de que se trata de um avanço "muito importante", apesar de o trabalho do legista ser que vai determinar se se trata do que estão procurando.

Autora de "O Sol É para Todos" lançará continuação do livro após 55 anos

  • Rob Carr/AP
    A escritora Harper Lee, em foto de 2007
    A escritora Harper Lee, em foto de 2007
Harper Lee, autora reclusa do best-seller "O Sol É para Todos", publicará um romance no segundo semestre deste ano, anunciou a editora Harper nesta terça-feira (3). As informações são do site do jornal "The New York Times".
O livro, que terá o título de "Go Set a Watchman", foi concluído no meio dos anos 1950 e trará a personagem Scout Finch, a narradora de "O Sol É para Todos", crescida e se recordando de sua infância. O romance também contará com outros personagens do best-seller de Lee, como o advogado Atticus, pai de Scout, que, em "O Sol É para Todos", defende um homem negro acusado de estuprar uma jovem branca –o personagem acabou se tornando um modelo de ética para advogados no mundo inteiro.
Reprodução
Capa da edição brasileira de "O Sol É para Todos"
Em uma declaração divulgada pela editora, Lee, hoje com 88 anos, disse que ela escreveu "Go Set a Watchman" primeiro, mas um editor lhe pediu que reescrevesse o romance  da perspectiva da personagem Scout. Esse livro se tornou "O Sol É para Todos", um clássico que vendeu mais de 40 milhões de cópias em todo o mundo, após ter sido lançado em 1960.
Em 1962, "O Sol É para Todos" também foi adaptado para o cinema. O filme homônimo, que trazia Gregory Peck no papel de Atticus, ganhou três Oscars, inclusive o de melhor ator para Peck.
Lee nunca publicou o outro livro. Ela disse na declaração que pensava que a versão anterior da obra havia sido perdida ou destruída. "Eu era uma escritora estreante, então eu fiz o que me mandaram", ela disse. "Eu não tinha percebido que o livro havia sobrevivido, então fiquei surpresa e contente quando minha querida amiga e advogada Tonja Carter o descobriu. Depois de pensar e hesitar muito, eu o dividi com um punhado de pessoas em quem confio e fiquei satisfeita ao ouvir que elas consideraram que o livro devia ser publicado. Eu estou honrada e maravilhada com a publicação deste romance depois de todos esses anos."
A editora HarperCollins planeja lançar 2 milhões de cópias do novo livro. O romance se passa durante os anos 1950, em Maycomb, no Alabama, quando Scout retorna de Nova York para visitar Atticus. 

Encontrei uma profissão mais frustrante que a de professor...


domingo, 8 de fevereiro de 2015


Emprego dos "porquês"


Roteirista de "Juventude Transviada" morre aos 92 anos

  • Gareth Cattermole/Getty Images
    Roteirista Stewart Stern morreu por conta de um câncer
    Roteirista Stewart Stern morreu por conta de um câncer
Stewart Stern, roteirista do clássico "Juventude Transviada", protagonizado por James Dean, morreu na última segunda-feira (2), em um hospital de Seattle. Segundo o site Deadline, o autor de 92 anos lutava contra um câncer.
Sobrinho do fundador da Paramount, Adolph Zukor, Stern fez parte do exército norte-americano e lutou na Segunda Guerra Mundial, conquistando uma honraria por sua participação na Batalha do Bulge.
Depois disso, Stern investiu em sua carreira de roteirista, que se estendeu três décadas. Ele foi indicado duas vezes ao Oscar de melhor roteiro: por "Teresa", de 1951, e "Rachel, Rachel", de 1968. Ele ainda ganhou um Emmy pela minissérie "Sybil", que foi protagonizada por Sally Field em 1976.
A família declarou ao Deadline que, na hora de sua morte, Stern estava "cercado pela próxima geração de cineastas e roteiristas que ele orientou e inspirou, e também por amigos e parentes que vieram de todas as partes do país para fazer uma vigília de duas semanas antes de sua morte".

Personagens com deficiências podem dar Oscar a Julianne Moore e Redmayne

  • Divulgação
    Eddie Redmayne e Julianne Moore em "A Teoria de Tudo" e "Para Sempre Alice"
    Eddie Redmayne e Julianne Moore em "A Teoria de Tudo" e "Para Sempre Alice"
Julianne Moore e Eddie Redmayne partem com grandes chances de levar a estatueta do Oscar com seus papéis impactantes, respectivamente, em "Para Sempre Alice" e "A Teoria de Tudo".

Moore é a favorita absoluta na categoria de melhor atriz graças a uma personagem que sofre os devastadores efeitos do Alzheimer, enquanto Redmayne pode conquistar o prêmio por sua interpretação de Stephen Hawking, o célebre astrofísico britânico que vive em uma cadeira de rodas e sem falar por causa da esclerose lateral amiotrófica.

Embora Michael Keaton, em "Birdman ou (a Inesperada Virtude da Ignorância)", lidere as apostas nessa categoria, Redmayne tem a seu favor o fato de interpretar uma personalidade real, outro grande fator que tradicionalmente é mais bem cotado na Academia, como demonstraram as vitórias recentes de Matthew McConaughey ("Clube de Compras Dallas", 2013), Daniel Day-Lewis ("Lincoln", 2012) e Colin Firth ("O Discurso do Rei", 2010).

O Oscar já premiou personagens memoráveis com deficiência ou doenças mentais como o do próprio Day-Lewis em "Meu Pé Esquerdo" (1989), quando interpretou o pintor e escritor irlandês Christy Brown, que sofria de paralisia cerebral, e a de Holly Hunter em "O Piano" (1993), quando interpretou uma pianista muda que se casou com um fazendeiro da Nova Zelândia em meados do século XIX.

Al Pacino finalmente saiu vitorioso após sete indicações ao dar vida ao coronel cego Frank Slade em "Perfume de Mulher" (1992), e Dustin Hoffman conquistou sua segunda estatueta dourada interpretando um autista em "Rain Man" (1988).

Tom Hanks foi nomeado duas vezes consecutivas ao interpretar um advogado soropositivo em "Filadélfia" (1994) e o nem tão inteligente, mas carismático "Forrest Gump" (1995), que por coincidência esteve presente em vários momentos decisivos da sociedade americana.

Outros casos recentes são os de Jamie Foxx, que transpôs com perfeição para as telas Ray Charles em "Ray" (2004), e o próprio McConaughey no ano passado, consagrado pelo papel de Ron Woodroof, um "cowboy" drogado que luta para conseguir de qualquer maneira medicamentos que prolonguem a vida de quem, como ele, contraiu o vírus da Aids.

No passado estão outros exemplos notáveis como os de Marlee Matlin, por "Filhos do Silêncio" (1986); Jon Voight, por "Amargo Regresso" (1978); Patty Duke, por "O Milagre de Anne Sullivan" (1962); Joanne Woodward, por "As 3 Máscaras de Eva " (1957); ou Harold Russell, por "Os Melhores Anos de Nossa Vida" (1946).

Os casos de Matlin e Russell são especialmente particulares.

Matlin, uma jovem surda de 21 anos, ganhou o Oscar de melhor atriz por interpretar uma estudante com a mesma deficiência que inicia uma relação sentimental com um fonoaudiólogo.

Russell, um veterano de guerra, fez história ao se transformar no primeiro ator não profissional e a primeira pessoa amputada - ele perdeu as mãos enquanto estava no exército - a levar o Oscar.

Além disso, Voight levou a estatueta pelo papel de um veterano do Vietnã paraplégico, vítima de uma lesão na medula, que encontra o amor de uma mulher (Jane Fonda) cujo marido ainda estava lutando na guerra.

Assista ao Trailer do filme indicado ao Oscar de 2015 - Boyhood



"Boyhood" ganha Bafta de melhor filme, diretor e atriz coadjuvante

O filme "Boyhood - Da Infância à Juventude", que foi filmado durante 12 anos, levou o prêmio Bafta de melhor filme. Patrícia Arquette foi eleita a melhor atriz coadjuvante por seu papel no filme. O longa também levou o prêmio de levou o prêmio de direção para Richard Linklater. "Boyhood" tinha recebido no total cinco indicações.
Na categoria Melhor Filme, além de "Boyhood", concorriam "A Teoria de Tudo", "O Grande Hotel Budapeste", "Birdman" e "O Jogo da Imitação", que concorria em oito categorias e é sucesso de bilheteria no Reino Unido.
A cinebiografia "A Teoria de Tudo", que conta a história do cientista Stephen Hawking e que recebeu dez indicações, levou três prêmios: melhor filme britânico, roteiro adpatado e ator, para Eddie Redmayne.
Hawking chegou a subir ao palco para entregar o Bafta de melhores efeitos visuais para "Interestellar" e foi ovacionado pela plateia. Os prêmios Bafta são oferecidos pela Academia Britânica de Cinema.

"O Grande Hotel Budapeste", com onze indicações, levou cinco prêmios: música, maquiagem, desing de produção, roteiro original e figurino. Escrito e dirigido pelo americano Wes Anderson, foi indicado também aos principais prêmios, como melhor diretor e melhor ator.
"Whiplash" levou três: melhor edição, melhor som e melhor ator coadjuvante para J.K. Simmons. E Julianne Moore ganhou o prêmio de melhor atriz por seu papel em "Para Sempre Alice".

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Terror produzido por brasileiro leva prêmio de melhor direção em Sundance

  • Divulgação
    Anya Taylor-Joy e Kate Dickie (ao fundo) em cena de "The Witch", de Robert Eggers
    Anya Taylor-Joy e Kate Dickie (ao fundo) em cena de "The Witch", de Robert Eggers
Produzido pelo brasileiro Rodrigo Teixeira e dirigido pelo americano Robert Eggers, o filme de terror "The Witch" levou prêmio de melhor direção no Festival de Sundance na noite deste sábado (31).
Dono da empresa RT Features, que produziu o longa junto com a Parts and Labor, Teixeira comemorou a premiação. "Fiquei muito feliz. Estava vendo a premiação ao vivo pela internet", contou ele por telefone ao UOL.
Com longas nacionais, como "Tim Maia" (2014), "Alemão" (2014) e "O Cheiro do Ralo" (2007) no currículo, Teixeira já tem também bastante experiência em produção de títulos internacionais, somando já sete filmes. Entre eles estão "Frances Ha" (2012), "Movimentos Noturnos" (2013) e "O Amor É Estranho". Neste ano, outro longa produzido por ele, "Mistress America", de Noah Baumbach –mesmo diretor de "Frances Ha"-- também foi exibido em Sundance neste ano, fora da competição.
"Também é brasileiro"
"Acho bom para uma empresa brasileira levar um prêmio tão importante como esse de Sundance. E o filme não deixa de ser também brasileiro", diz Teixeira. Segundo ele, "The Witch", que segue a linha "terror clássico", deve estrear no Brasil no segundo semestre deste ano.
O longa, ambientado na região da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, durante o século 17, mostra uma família que passa a suspeitar de que sua filha mais velha está envolvida com bruxaria após o desaparecimento do caçula da família. O elenco conta com Kate Dickie ("Game of Thrones") e Anya Taylor-Joy. É o primeiro longa-metragem dirigido por Eggers.
Teixeira conta que falou com o diretor após a premiação. "Ele ficou muito feliz. Agradeceu a empresa. É um cara extremamente talentoso. E agora está no mesmo posto de diretores como Wes Anderson e Steve Soderbergh", diz o produtor, citando diretores de destaque que começaram a ganhar fama após serem premiados em Sundance. 
O festival, um dos principais do cinema independente, também premiou neste ano o filme brasileiro "Que Horas Ela Volta?", de Anna Muylaert. Regina Casé e Camila Márdila dividiram o prêmio de melhor atriz. 

Atriz e cantora Odete Lara morre aos 85 anos, no Rio de Janeiro

Morreu na manhã desta quarta-feira (4), aos 85 anos, a atriz e cantora Odete Lara, um dos nomes mais representativos do Cinema Novo.
A informação foi confirmada ao UOL pela produtora Letícia Fontoura, amiga da atriz e casada com Antônio Carlos da Fontoura, ex-marido de Odete. Segundo Letícia, a atriz sofreu um infarto por volta das 7h15 em uma clínica onde estava internada, no Rio de Janeiro.
Conhecida por filmes como "Bonitinha, mas Ordinária" (1963), de J.P. Carvalho, "Rainha Diaba" (1974), de Antônio Carlos Fontoura, e "O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro" (1969), de Glauber Rocha, Odete Lara estava afastada do cinema e da TV desde 1994, quando participou da novela "Pátria Minha", da TV Globo.
"Ela foi indo. Estava saindo do ar"
Ainda segundo Letícia Fontoura, há alguns anos, a artista sofreu uma queda em casa que resultou na fratura do fêmur. Depois disso, sua saúde foi ficando debilitada. Porém, nunca foi diagnosticada com nenhuma doença grave, como mal de Alzheimer. "Ela foi indo. Estava saindo do ar", diz Letícia.
A produtora conta que sua amizade com Odete teve início há dez anos, quando a atriz foi vítima de uma forte depressão. Nesse período, elas se tornaram muito próximas. "Eu passei a cuidar dela", diz Letícia. Ela conta que, em seus últimos anos, Odete morou sozinha e recebia cuidados de duas pessoas, que se revezavam.  "E os amigos também cuidavam dela", completa.
O velório está marcado para acontecer das 16h30 às 19h30 desta quarta, no Parque Lage, na zona sul do Rio. Na quinta, o corpo da artista será levado para Nova Friburgo, onde será cremado.
Desbravadora, Odete foi diva da música e do cinema
Nascida em São Paulo, e de origem italiana, Odete Lara passou a infância em um orfanato de freiras, após a morte dos pais. Seu primeiro emprego foi como secretária e datilógrafa, mas a beleza estonteante a levou a fazer um curso de modelo, vindo a participar do primeiro desfile da história da moda brasileira.
O trabalhou abriu portas na TV Tupi, de Assis Chateubriand, onde começou como garota-propaganda. Em seguida, participou da versão televisiva do folhetim "Luz de Gás", com Tônia Carrero e Paulo Autran.
Embora tenha atuado em muitas telenovelas na época, como "A Volta de Beto Rockfeller" e "Em Busca da Felicidade", Odete dedicou grande parte de sua vida ao teatro e ao cinema. Nos palcos, atuou em peças como "Liberdade, Liberdade", de Millôr Fernandes e Flávio Rangel, e "Se Correr o Bicho Pega, se Ficar o Bicho Come", de Ferreira Gullar e Vianinha.

Seu primeiro filme foi "O Gato de Madame", com Mazzaropi. Seguiu a carreira no cinema se arriscando em diversos gêneros e atuações: entre as chanchadas "Absolutamente Certo" (1957) e "Dona Xepa" (1959), o argentino "Sábado a la Noche" (1960), o drama de Nelson Rodrigues "Bonitinha, mas Ordinária" (1963), o Cinema Novo de "Copacabana me Engana" (1968), o experimental "O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro" (1969), de Gláuber Rocha, o musical "Quando o Carnaval Chegar" (1972), de Cacá Diegues, a comédia "Vai Trabalhar, Vagabundo!" (1973), de Hugo Carvana, e o erótico "O Princípio do Prazer" (1979) – seu último trabalho antes de abandonar a carreira.

Considerada a Brigitte Bardot brasileira, Odete também se aventurou na música. Ela cantou ao lado de Vinicius de Moraes e Baden Powell no álbum "Vinicius e Odete", de 1963, e em canções como "Só por Amor", "Seja feliz", "Samba em Prelúdio", "Labareda", "É Hoje Só", "Deve ser Amor" e "Além do amor".
Um dos maiores destaques na tela grande foi "Noite Vazia" (1964), de Walter Hugo Khouri, quando protagonizou, com Norma Bengell – outra diva do cinema –, cenas de lesbianismo consideradas ousadas na época. Na trama, ela vive uma prostituta em busca de prazeres diferentes.
Cansada da vida no Rio de Janeiro, Odete Lara se casou com o dramaturgo Euclydes Marinho, 21 anos mais novo – se tornando uma das primeiras mulheres públicas a assumir um relacionamento com uma grande diferença de idade. Com Marinho, se mudou para Nova Friburgo, com a vontade de viver em uma região rural. Nos anos 90, no entanto, voltou a fazer novelas, com participação em "O Dono do Mundo" (1991) e "Pátria Minha" (1994).

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Meu amigo disse que só vai sair de carro depois de pagá-lo: ou ele paga as parcelas ou enche o tanque.

  

Liberdade de expressão! Sou a favor, mas, como diz o maior e melhor argentino de todos os tempos, ou seria o único (?): Mexe com a minha mãe pra você ver. O Papa é pop! Ele vai até canonizar Willis Carrier. São Willis, o Santo Protetor do Ar Condicionado.
Meu amigo disse que foi convidado a participar do BBB, mas, não aceitou. Alegou que se é pra ficar com um monte de gente desconhecida e chata vai ficar com a família dele mesmo.
Este mesmo amigo disse que agora só vai sair de carro, depois de pagá-lo, o combustível ta tão caro que, ou ele paga as parcelas do financiamento ou enche o tanque do carro.
Calor insuportável, falta de água, aumento de impostos, possibilidade de apagão. Este ano promete. Já to achando que o Palmeiras vai ser campeão. Falando em futebol; só foi o Cristiano Ronaldo falar que jogaria em dois clubes brasileiros, Corinthians e Flamengo, que os torcedores ficaram todos felizes. CR 7 só disse isso por que sabe que eles nunca terão dinheiro para pagá-lo. Tolinhos.
Por falar em futebol, este final de semana começa a temporada com os campeonatos estaduais. As grandes surpresas deverão ser o Palmeiras (será?) que contratou o Dudu (Grêmio) e o Santos que da dó... de ver. A coisa ta tão feia pelos lados da Vila Belmiro que tem torcedor esperando o retorno do Fábio Costa (pelo menos o time fica brigador).
E a vaca tossiu lá para os lados do Itamarati. Socorro! Tem eleitor que ta processando certo partido político por propaganda enganosa. Paga eu! Paga eu! O Itamarati deu o nó até na ONU, não vai enganar o povo. Dizem as más línguas que a Petrobrás abriu licitação para a compra de pára-quedas, ela não quer que as suas ações se arrebentem no chão.
Desapega! Desapega! Tudo mentira! Balela! Este ano tentei desapegar das minhas dívidas e não adiantou nada. Será que são elas que têm que desapegar de mim? Por que, por mim ta tudo bem! Desapeguei!
Dizem que em São Paulo o racionamento vai ser 5 a 2: cinco dias sem água e dois com água. Poderia ser pior, poderia ser 7 a 1, não é Felipão?. O pior é que no estado de São Paulo não tem nem índio suficiente para fazer a dança da chuva. Daqui à pouco os paulistanos se sentirão como os franceses, banho uma vez por semana, aos sábados. Pelo menos isso né? Sábado, dia estadual do banho, mas só cinco minutinhos, senão, nada feito.
Todo mundo anda falando da nota dos nossos alunos no ENEM, por um acaso vocês já ouviram falar no sertanejo universitário? É de chorar. Depois é o ensino médio que esta ruim.
Fui !!! Vou comprar o CD do Pablo! Sabe por quê? Por que homem não chora!
Cadê meu lenço? Acho que caiu um cisco no meu olho... Não to chorando não, ô! Foi um cisco mesmo, olha aqui...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O Escaravelho do Diabo, clássico da literatura brasileira, vai se transformar em filme


Há algumas passagens que marcam absurdamente o período entre o fim da infância e o começo da adolescência. Como o primeiro beijo, a primeira viagem à Disney, a primeira vez que se pegou um ônibus sem a companhia dos pais ou a primeira leitura de “O escaravelho do diabo”. Escrito pela mineira Lúcia Machado de Almeida (1910-2005), o livro de suspense juvenil foi lançado pela coleção Vaga-Lume, da editora Ática, em 1972, e tem sido tão popular entre os jovens de várias gerações que já chegou à 27ª edição. O que ainda faltava ao romance, contudo, era uma adaptação ao cinema — lacuna que está sendo preenchida neste exato momento, com as filmagens do longa-metragem “O escaravelho do diabo” no interior de São Paulo.
Para a adaptação, atores e equipe estão desde 12 de janeiro e ficarão até 26 de fevereiro entre os municípios de Amparo, Holambra, Campinas e Jaguariúna, tudo para recriar o clima de mistério da trama em que vítimas ruivas recebem um escaravelho antes de serem assassinadas. A direção é de Carlo Milani, com produção da Dezenove Som e Imagens e coprodução da Globo Filmes.
— Eu li o livro quando tinha uns 13 anos, na escola. Eu estudava no Marista São José, e não era um moleque muito ligado em leitura. Mas, com “O escaravelho”, eu li tudo de uma vez — conta Milani, hoje com 42 anos. — Mais tarde, o que me chamou a atenção foi ter chegado em casa e ver minha filha com o livro. Aí resolvi preparar um projeto para a adaptação.
Filho do ator Francisco Milani (1936-2005), Carlo Milani é diretor na TV Globo, onde trabalhou em novelas como “Terra Nostra”, “América” e “Bang bang”. Ele também tem experiência em teatro, com a direção das peças “A comédia dos erros”, de Shakespeare, “Bodas de papel”, de Maria Adelaide Amaral, e “Estranhos casais”, de Chico Anysio, mas “O escaravelho do diabo” é seu primeiro longa-metragem.
Para essa estreia, ele foi pedir ajuda a Sara Silveira, produtora premiada e conhecida no Brasil por dar chance a jovens diretores em seus primeiros filmes e também por trabalhos mais autorais — por exemplo, são produções dela “Trabalhar cansa”, de Marco Dutra e Juliana Rojas, “Durval discos”, de Anna Muylaert, “Bicho de sete cabeças”, de Laís Bodanzsky, e “Falsa loura”, de Carlos Reichenbach.
O primeiro encontro de Sara e Milani foi inusitado: em 2007, numa churrascaria do Rio, ela foi abordada por um “mala”, que disse que um dia eles trabalhariam juntos. Um ano depois, Sara foi convidada para uma reunião na Globo Filmes, para discutir a proposta de um filme.
— Os executivos estavam lá, mas o diretor estava atrasado. Quando ele apareceu, olhei para aquele menino e vi que era o mala de um ano antes. Ele me disse: “Eu não falei que você iria fazer um filme comigo?” — conta Sara. — Achei tudo isso tão curioso que resolvi aceitar. O orçamento de produção e distribuição é de R$ 5,8 milhões, é o filme mais caro que eu já fiz. Então é um desafio novo lidar com um projeto desse tamanho e com a expectativa de público. O que a gente quer provar, unindo as forças da Dezenove com a Globo Filmes, é que é possível fazer um cinema de entretenimento com reflexão no Brasil.
Na adaptação do texto de Lúcia Machado de Almeida, algumas situações foram modificadas para que a trama fosse mais bem compreendida no cinema. Na obra original, o protagonista Alberto, rapaz que tem o irmão assassinado com uma espada atravessada no peito e sai em busca de pistas do criminoso, é um estudante de medicina de 20 e poucos anos. Agora, na nova versão, Alberto será um menino de 11 anos, vivido pelo jovem ator Thiago Rosseti.
O que não muda é a presença de Pimentel, policial que auxilia Alberto na investigação dos assassinatos. Para o papel, Milani convidou Marcos Caruso.
‘Eu acho que essa garotada de hoje é tão bem informada, assiste a tantas coisas, que não dá para fazer um filme bobinho e infantil’
- MARCOS CARUSOator de 'O escaravelho do diabo'
— Meu personagem tem síndrome de Lewy e passa por momentos de esquecimento. A união dele com o garoto funciona de forma quase inconsciente. Enquanto um está na descendente, o outro é um menino que precisa ascender — explica Caruso. — A gente está contando a história de um ponto de vista adulto. É um drama sob a ótica madura, mas que pretende atingir um público jovem. Eu acho que essa garotada de hoje é tão bem informada, assiste a tantas coisas, que não dá para fazer um filme bobinho e infantil.
O elenco é composto, ainda, por Jonas Bloch, Selma Egrei, Lourenço Mutarelli, Augusto Madeira e Thogum Teixeira, entre outros. O roteiro foi escrito por Melanie Dimantas e Ronaldo Santos, a fotografia é de Pedro Farkas e a direção de arte, de Valdy Lopes Jr..
Na última terça-feira, dentro de um casarão de época em Amparo, foi rodada a cena em que Pimentel aborda Alberto com a notícia trágica. “Infelizmente seu irmão não resistiu, eu sinto muito”, disse o delegado para depois se esquecer de que estava tratando com uma criança que acabara de perder um parente e começar a interrogá-lo como se ele fosse suspeito do crime.
SELEÇÃO COM CEM CRIANÇAS
Thiago Rosseti, então, tem uma das cenas mais difíceis rodadas até então no filme, quando precisa chorar e vomitar pela sensação de desconforto de seu personagem em falar sobre a morte do irmão. Assim como o diretor Carlo Milani, o garoto faz sua estreia em longas-metragens com “O escaravelho do diabo”, o que não quer dizer que ele não seja experiente. Antes, ele já havia participado de novelas, como “Carrossel”, e comerciais. Com dez meses de idade, fez seu primeiro trabalho na TV numa propaganda de um supermercado.
Na seleção para o filme, Thiago teve que superar outras cem crianças que fizeram o teste para viver Alberto.
É um pouco complicado ter que transformar a ficção numa coisa real e natural. Eu fico olhando para as coisas e imaginando que elas são verdade — explica o menino, numa das poucas vezes em que tirou os olhos do jogo “Candy Crush” de seu telefone celular. — Para conseguir vomitar, eles me deram uma coisa com um gosto nojento para colocar na boca. Não quero nem lembrar disso.
O lançamento de “O escaravelho do diabo” está previsto para o meio do ano, época de férias, com o objetivo de atrair um público jovem — além dos pais que se recordam afetivamente da leitura do livro. Se o filme der certo, pode ajudar a abrir um caminho pouco explorado pelo cinema brasileiro, o de produções voltadas para adolescentes. Nos últimos anos, são pouco os exemplos do tipo, como “Houve uma vez dois verões” (2002), de Jorge Furtado, “Antes que o mundo acabe” (2009), de Ana Luiza Azevedo, e “As melhores coisas do mundo” (2010), de Laís Bodanzky.
— Essa garotada adora o suspense do cinema americano. Então acho que podemos acertar nesse caminho — diz Carlo Milani. — Se eu tenho uma expectativa com o filme, é deixar os cinco herdeiros da Lúcia Machado de Almeida felizes. O livro foi muito importante para a minha formação.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/filmes/o-escaravelho-do-diabo-classico-da-literatura-brasileira-vai-ganhar-os-cinemas-15214670#ixzz3QdCu42PS 
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Desejos



DC COMICS REVELA O NOVO VISUAL DO SUPERMAN


DC Comics revelou o novo visual de Superman que será apresentado - com novos poderes, novos aliados e novos inimigos - na edição #38, que sai na próxima quarta-feira nos EUA.
As principais mudanças pensadas pelo desenhista John Romita Jr. são a manga que agora cobre parte da mão, como uma luva, o corte no cano da bota e um emblema amarelo no cinto
"Uma edição especial extragrande do maior herói do mundo saúda o Ano Novo com um novo uniforme, novos poderes e novos amigos e inimigos! O épico time de Geoff Johns, John Romita Jr. e Klaus Janson concluem seu primeiro arco com reviravolta atrás de reviravolta que colocarão o Superman em um novo caminho, e forçarão Clark Kent a tomar uma chocante decisão", diz a sinopse divulgada pela editora.
Esta será a primeira mudança no uniforme desde que Romita Jr. assumiu os desenhos da HQ do Homem de Aço, em junho de 2014, trocando pela primeira vez a Marvel pela DC.