sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Drama com Juliette Binoche na Groenlândia vai abrir o Festival de Berlim

  • Divulgação
    Cena do longa "Nobody Wants the Night", estrelado por Juliette Binoche
    Cena do longa "Nobody Wants the Night", estrelado por Juliette Binoche
A estreia mundial de "Nobody Wants the Night", estrelando Juliette Binoche, foi escolhida nesta sexta-feira (9) para a abertura do 65º Festival Internacional de Cinema de Berlim, um dos mais prestigiosos do mundo, durante o qual se realizam aproximadamente 400 exibições.
Dirigido pela espanhola Isabel Coixet, "Nobody Wants the Night" é um drama histórico que se passa em uma fria Groenlândia no ano de 1908, sobre mulheres corajosas e homens ambiciosos. O longa é um dos 23 que competem pelo Urso de Ouro e traz também como atores o japonês Rinko Kikuchi e o irlandês Gabriel Byrne.
"Estou muito satisfeito em abrir a Berlinale 2015 com "Nobody Wants the Night", disse o diretor do festival internacional de Berlim, Dieter Kosslick. "Coixet montou um impressionante e perceptivo retrato de duas mulheres enfrentando circunstâncias extremas."
O filme é o sétimo de Coixet, que integrou o júri da Berlinale em 2009, a participar do festival, e seu terceiro longa a concorrer às premiações dos Ursos de Ouro e Prata, depois de "Fatal" (2008) e "Minha Vida Sem Mim" (2003).
Binoche também tem sido presença assídua no Festival de Berlim com "Chocolate" (2001) e "Os Amantes da Pont-Neuf" (1992), entre outros. Ela venceu o Urso de Prata de melhor atriz em 1997 por sua atuação em "O Paciente Inglês", vencendo um Oscar em seguida pelo mesmo filme.
Berlim é um das mostras cinematográficas mais antigas do mundo, com uma orgulhosa tradição de exibir filmes de cunho político. No entanto, o evento tem enfrentando críticas crescentes por sua guinada em direção a tapetes vermelhos e ao glamour no estilo de Hollywood.
A Berlinale, que ocorre entre 5 e 15 de fevereiro, dando início à temporada de 2015, anunciou até agora apenas alguns dos longas em competição, tais como "45 Years" , do britânico Andrew Haigh, "As We Were Dreaming", do alemão Andreas Dresen, e "Knight of Cups", do norte-americano Terrence Malick.

Nenhum comentário:

Postar um comentário